ZIKA VÍRUS E MICROCEFALEIA


Um problema para a atual e as futuras gerações.

Somos membro do Comitê de Humanização do SUS, e sabemos da importância em discutir e fortalecer as políticas públicas, que constroem mecanismos de acompanhamento às gestantes e recém-nascidos, que possam vir com microcefalia. 

Mais uma vez nós deparamos com o "remediar" ao invés de "prevenir". Sabemos o quanto é emergente e importante uma vacina, solução ainda não existente. É inerente o acompanhamento multidisciplinar das mulheres, crianças, assim como das famílias, bem como,
gerar um maior envolvimento dos obstetras que realizam consultas de pré-natal nos municípios, equipes de saúde das maternidades, serviços que realizem exames de imagem e que ofertem consultas e exames necessários para seguimento da criança com microcefalia.

Descrição


Microcefalia: As microcefalias, como as demais anomalias congênitas são definidas como alterações de estrutura, ou função do corpo, que estão presentes ao nascimento, e são de origem pré-natal.

O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda (11,12). 

O Ministério da Saúde começou a receber notificações e monitorar casos de doença sem causa definida, na Região Nordeste, a partir do final do mês de fevereiro, com relato de casos nos estados da Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba.

Todos os casos apresentando evolução benigna com regressão espontânea, mesmo sem intervenção clínica, com mais de 6.800 casos identificados até aquele momento. Em 29 de abril, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia anunciam a identificação do vírus Zika (14,15). 

Seguindo o fluxo de investigação laboratorial, os achados foram validados pelo Laboratório de Referência Nacional para arbovírus, Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará, em 14 de maio de 2015 (16). 

Embora a primeira evidência de infecção humana pelo vírus Zika tenha ocorrido em 1952, a comunidade internacional somente passou a reconhecer o potencial epidêmico do vírus Zika a partir de 2005 e principalmente após o surto de 2007 na Oceania.

Em estudos e pesquisas realizados foi construído o seguinte documento:

Click abaixo

PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E RESPOSTA À OCORRÊNCIA DE MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃOPELO VÍRUS ZIKA.



Fortalecer o enfrentamento ao mosquito é o começo da batalha! Estamos todos juntos nesta luta!

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